03 julho 2006

30 junho 2006

28 junho 2006

22 junho 2006

Deixei de estar apaixonado passei a estar Inesado.

Um beijo, mas dado por mim.

21 junho 2006

19 junho 2006

18 junho 2006

14 junho 2006

12 junho 2006

10 junho 2006

08 junho 2006

FATS/STAFF

07 junho 2006

ONDE É QUE ESTÁ O MEU ÓCULO!

És mesmo estúpido.

05 junho 2006

Queluz Monte Abraão

Quem entra na estação de Queluz Monte Abraão, de manhã, parece que se está a entrar numa papelaria. 3 gajos de um lado e outros 3 do outro cada um com um jornal grátis a distribuir, ou seja, a impingir por todas as pessoas que entram.
Já pedi escolta do GOIS para não ter que perder mais uma vez o comboio.

P.S. Não sei como é que tenho um flyer do Ginásio Pilatus dentro do bolso do meu casaco.

03 junho 2006

Um amigo meu foi passar a passagem do ano a Picha.

Ele disse-me que adorou.

01 junho 2006

Aqui pode-se fumar

O meu blog tem mais que 100 pixeis quadrados.

30 maio 2006

29 maio 2006

Objeção

A advogada: "Eu objecto senhor Juíz"
O juíz: "Está diferido a sua observação."
Cidadão comum: "Vamos mas é para a Fábrica da Pólvora"

28 maio 2006

27 maio 2006

Chaves do Areeiro

Quinta-feira vai haver um workshop de chaves, chavinhas, cadeados e fechaduras nas Chaves do Areeiro.

26 maio 2006

Treuze, co-de-rosa e runião

Mas estas pessoas não sabem dizer outra coisa? Então digam bem.

25 maio 2006

Engano

Quando levantei a tampa do esgoto vi todas as pessoas que estão inseridas nessa sociedade. Engraçado é que, todos os cidadãos andam de capacete amarelo e uma mola no nariz.

24 maio 2006

Vi-o-la-ção-ou-di-ver-são

À beira da estrada nacional está uma mulher a pedir boleia. Páro o carro, abro o vidro e pergunto-lhe “Para onde vai”. De imediato, ela entra, a mala e o casaco voam logo para o banco de trás, como se estivesse em casa. A minha sobrancelha salta do sitio onde costuma estar.
Ainda parado, o meu telemóvel toca. Com um ar de tédio vejo que é a minha mulher. Um “foda-se!” sai-me de imediato.
"Oi tudo bem?... Ó amor jantar em casa da tua tia?... Está bem. É a que horas?... Vê se dá para adiar para as 21:30. É que eu ainda estou longe de casa... Está bem vá. Até já. Beijos."
Guardo o telemóvel e viro-me para a minha estranha companheira de viagem.
“Não me chegou a dizer para onde ia e como se chama?”
Silêncio, foi o que veio da sua boca. Eu volto a repetir a pergunta. Nada. Dou-lhe um toque no ombro e ela olha para mim e pega num bloco e começa a escrever “Vou-pa-ra-Bar-ce-lo-na”, li à medida que escrevia “Sou-sur-da-mu-da.”. Muito lentamente e alto disse.
“Tu-do-bem-eu-tam-bém-vou-pa-ra-lá” ela pega de novo no bloco e escreve “Sou-mes-mo-sur-da. 100%.”
Tiro-lhe o bloco da mão e escrevo o que tinha dito. Ela ri-se e acena-me com a cabeça.
“Isto é que vai ser uma viagem secante, com esta surda-muda ao meu lado sem abrir a boa.” E esboço um sorriso.
Com o arranque, um socorro aflitivo, preso e abafado sai do porta-bagagens.
"Cabrão da merda, tira-me daqui, sê um homem e tira-me daqui, filho-da-puta. Se é para me violares, seu maricas do caralho, tira-me daqui, enfrenta-me palhaço..."
Com uma voz muito serena.
"Cala-te para o teu bem, se te vou violar é depois de te tirar esses pulmões cá para fora. Não gosto de gajas que gritam. - Com um ar de regozijo - Tiram-me a tusa toda."
Passo superficialmente com a mão pelas calças, de modo que a senhora que vai no lugar do morto não reparasse, pois nesse momento já algo se tinha levantado.
"Paneleiro do caralho, és um merdas - pontapés na mala - antes de me tirares os pulmões tens de ter mãos para me tirar daqui."
"Quem te disse que te vou tirar daí com as mãos, tenho aqui uma surpresa bem afiada que encontrei numa estufa, Isso é que te vai tirar daí, não te preocupes, minha bela." esboço um leve sorriso.
Neste momento ela olha para mim, enquanto na bagageira continua a berraria, acena a cabeça e dá-me o bloco. “Es-ta-va-a-fa-lar-al-to”. Ela lê e guarda o bloco de novo na mala
"Já agora, não utilizes vernáculo, que fica sempre mal numa senhora bonita como tu."
Entramos em Barcelona, isto está mesmo muito diferente ou sou eu que não venho aqui há muito tempo e não me lembro como isto é... não tenho o adjectivo para qualificá-la.
Ela escreve o nome da rua e para lá nós vamos. Um pensamento vem-me assoma-se à cabeça “sempre que passo por um polícia olham sempre com muita atenção para o carro.” Tenho que descontrair, talvez seja só da minha cabeça. Eles só estão a olhar para mim porque eu estou a olhar para eles. Não ligo.
Paro e a minha companheira de viagem voluntária sai sem antes escrever um “Mui-to-o-bri-ga-da” no seu bloco de argolas. No porta-bagagens começa o tumulto silencioso mas com muitos pontapés e murros.
“Vamos a estar aí sossegados atrás. Já vamos sair. Não quero o porta-bagagens sujo.
"Eu tenho aqui duas mãos que vão dar cor à tua cara, quando estiveres a sangrar do nariz como o porco que tu és e com os olhos pendurados nas órbitas. Tira-me daqui cabrão."
"Eu não falava mais, - tiro o bilhete de identidade da carteira dela - ... Maria Adelaide Silva Fernandes, ah é viúva ou fizeste por o ser. És mais gira na foto."
"És um grande cabrão." e grita com tudo o que pode, enquanto esmurra e pontapeia o porta-bagagens.

23 maio 2006

Uma questão de precentagens

70% do planeta é água e 10% do iceberg está de fora de água.

22 maio 2006

Eu lembro! Tu és PIDE!

É incrível, mesmo depois de décadas passadas, que quem foi torturado pela PIDE ou DGS lembra-se sempre da cara e nome de quem o torturou.

21 maio 2006

Passar a barreira da justiça e vingança

Hoje tentei mas a minha consciência pediu-me o passaporte e eu não o tinha em dia, logo nunca cheguei a passar essa fronteira.

18 maio 2006

15 maio 2006

Bacalhau em extinção

Como é que podem dizer que o bacalhau está em extinção? Os pastéis de bacalhau são feitos só com batata.

14 maio 2006

Video clip qual música?

O novo video clip do P. Diddy é muitá fixe não me lembro da música, lembro das gaijas.

13 maio 2006

Ota/Alcochete/Massamá

Senhor Sócrates porque não um aeroporto em Massamá. Eu faço-lhe um estudo cheio de rigor.

12 maio 2006

Os dereds coxos

Ontem perguntei - Desculpe precisa de ajuda para atravessar a passadeira?
De imediato fui socado e pontapeado no meio das pernas (não estou a falar dos joelhos). Nunca mais ajudo esta velhotas.

11 maio 2006

Hotel Anjo Azul

Como é que uma coisa pode ficar tão perto de locais tão longes uns dos outros.
"Também a pouca distância, o Parque das Nações (EXPO98), a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos e o Padrão dos Descobrimentos, entre outros."

10 maio 2006

Crack

Muita gente se arrepia quando um fantasma passa outras arrepiam-se quando se faz estalar os dedos todos.

09 maio 2006

"AS RUÍNAS"

Onde é que está o ketchup – diz Mary quando é servido o arroz – Não consigo comer o arroz sem ketchup, detesto o sabor arroz. Até gosto de arroz mas a saber a ketchup. Toda a gente ficou a olhar para ela. Um a um também começaram a exigir ketchup para o arroz. Todos se levantaram e fizeram-no sem meios e com meia dúzia de tomates chucha.

08 maio 2006

"O Génio da Floresta"

- Tira o pé de cima da minha raiz. – diz com um tom muito irritado.
Pedro estava com os auscultadores nas orelhas e a música muito alta. A Grande Árvore deixou cair uma maçã, gorda e muito verde, a fim de o chamar a atenção.
A força da gravidade foi demasiada, Pedro desmaiou.
- Ups! Outro que tem a cabeça muito fraquinha, ao menos tirou o pé.

07 maio 2006

Lubrificação ocular

Durante a leitura de um livro ouço um espirro mesmo à minha frente. Levanto os olhos, e a personagem à minha frente, o "Pêra", tira um lenço de papel do bolso, da calças de fato de treino, cor-de-rosa. Limpa o olho direito e assoa-se como não houvesse amanhã e de seguida faz o caminho inverso.
Possivelmente alguma remela mal tirada de manhã e que o muco nasal ajuda sempre a retirar.

06 maio 2006

Free sex

Só escrevi este post pois é das expressões procuradas na net e serve para aumentar o número de visitas ao meu blog.

Isto chama-se Marketing Espertalhão.

Peço desculpa a quem vinha à procura de sexo gratuito. Desculpem.

05 maio 2006

"A SÍNDROME DE ULISSES"

só um casal de pombos estava a acasalar. O acto sexual das aves voou quando o guinchar das rodas cardadas de um Fiat 500.
- Será que são elas? diz ele semicerrando os olhos para evitar o calor dos faróis.
O carro parou de frente dele. Sim eram elas e traziam a bem dita mala azul-turquesa.
- Não te queremos ver mais. Disseram elas em uníssono.

03 maio 2006

Natascha Kampusch - A Rapariga da Cave

eram os atacadores, pois iam debaixo do vestido de caxemira que a Ana Guerra me tinha feito. Quer dizer, não era propriamente para mim. Mas ninguém vai notar a falta dos atacadores.
Com uma palmada forte nas minhas costas vem a seguinte interrogação.
- Onde é que estão os atacadores? – era a Ana. Eu apontei para debaixo do chariot.
- Vai mas é para a passadeira porque não temos mais tempo a perder.

02 maio 2006

Alguém tem aí um bocado de naplam para acender o meu charuto?

É que com o isqueiro já experimentei e não me dá muito jeito.

01 maio 2006

A Peste

Literatura de Casa-de-banho
Antes de alguém ter aparecido com a ideia de haver blogues, que são de fácil criação, onde as pessoas escrevem lá tudo, desde o diário do pequeno Daniel que tem 3 meses de idade até aos autores desses blogues que só escrevem textos que não lembra a ninguém que eles chamam de nonsense.
Dantes não havia nada disso, portanto uma pessoa escrevia nas portas e paredes das instalações sanitárias públicas, claro. Aí também havia grande diversidade de contextos. Por exemplo os sexuais "Joana tem uma farta área púbica", ou mesmo "Queres ter sexo escaldante liga para o 231 121 121" (o número é falso portanto nem vale a pena ligarem para ele) e o clássico "Faço tudo. Liga-me para 231 121 121". E os apaixonados, que mesmo com as calças em baixo, sentados no altar de porcelana que escreviam "João + Maria", "Amo-te Maria" e em que na casa-de-banho das senhoras estava um a dizer "João, estou apaixonado por ti. Ass: Maria". O cinema também já explorou esse tipo de literatura no filme "Doidos à Solta" com Jim Carrey e Jeff Daniels, em que Lloyd Christmas (Jim Carrey) estava a urinar numa casa-de-banho de uma estação de serviço e começa a ler "Vou-te tornar num homem às 17:55 do dia 23 de Novembro" (as data possivelmente estão mal) e às 17:55 do dia 23 de Novembro entra um homem na casa-de-banho em que com um pontapé arromba com porta, e o resto não vou contar. Luís Vaz de Camões esse grande poeta do século XV, se por acaso houvesse casas-de-banho públicas no seu tempo, toda a sua obra teria de ser vista dentro da casa-de-banho do metro dos Restauradores.
Porque é que nenhuma editora se lembrou de editar um livro de literatura de casa-de-banho? Como fizeram com blogues de pessoas conhecidas. Na minha opinião fizeram bem, porque aquele tipo de obra é para ser vista no local, com os cheiros e sons produzidos pela flatulência da pessoa que está na sanita ao lado. Como os blogues, que devem ser vistos nos sites, logo é tão má ideia editar blogues em livros como deixarem a Margarida Pinto Correia escrever.
Talvez algum crítico literário algum dia diga que o João Fonseca (é meu vizinho e dá na coca) que escreve na casa-de-banho do Centro Comercial Colombo é um grande escritor ou mesmo algum director criativo de uma agência de publicidade pegue nesse talento que escreve bons headlines e bodycopys nas portas da casa-de-banho rasgando-as com a chave de casa.
Lembrei-me. A par da literatura clássica em que existe uma variedade de material para escrever, por exemplo: computador, máquina de escrever (para os mais tradicionais), lápis ou mesmo uma esferográfica (obrigado aos "amaricanos" por a terem inventado). Na escrita de casa-de-banho também há várias maneiras de escrever, como o já utilizado na literatura clássica, o lápis e caneta, mas depois também existem instrumentos que são muito próprios e só utilizados neste na escrita dessa literatura que são as chaves de casa, ou qualquer tipo de chaves (se for marceneiro pode também utilizar a chave-de-fendas), o isqueiro também é utilizado mas é mais para os tectos, queimando-os, há quem use o batom (estou a incluir as mulheres também) que fica muito bem para mensagens dos apaixonados. Por incrível que pareça eu já vi, quando andei na minha secundária, uma dedicatória do António para a Cláudia escrito com fezes e penso que com as do próprio (podia ter sido menos escatológico, mas também não criava tanto impacto).
Eu só peço a todos os nossos leitores e vossos amigos para não escreverem com qualquer tipo de material. Quem diz escrever também diz gravar com algum objecto metálico (chaves de casa, com a parte de metal do isqueiro ou mesmo chaves-de-fendas) porque a minha tia costuma limpar as casas-de-banho do Centro Comercial das Amoreiras e ela anda com um esgotamento porque um engraçadinho resolveu dizer que esteve na guerra da Guiné em 1980 (não me lembro de nenhuma) com um pasta que os militares utilizam para se camuflar. Por favor façam um blogue mas se não tiverem internet, escrevam no rolo de papel higiénico. Obrigado, a gerência agradece e eu agradeço pela minha tia.

30 abril 2006

"A COR DA PAIXÃO"

Ficar de braços cruzados, pois eles iam cair por si, e possivelmente ia sobrar alguma coisa para ele. Aqueles condomínios no meio da serra de Sintra iriam ser um fracasso se por acaso alguém avisasse as entidades de protecção da natureza. Mas é melhor avisar já quando estiver construído.
“Senhor Orgello posso ir dar uma volta por Sintra no seu Eros.”
“Aproveite e passe pela construção do condomínio e cuidado que o cavalo é bravo.”

29 abril 2006

"AÍ ESTE MEU CORAÇÃO"

De la Vieira falha a primeira, a segunda e a terceira nota, mas fora isso cantou como o Coliseu do Porto nunca tinha ouvido. Toda a gente de pé, as palmas subiam ao palco, levam no para os bastidores e de imediato traziam-no até à boca de cena. Até que Vieira desce e cumprimenta todas as pessoas da primeira fila e atira beijos para as restantes.

28 abril 2006

A QUINTA COROA

cães pretos luzidios, com os olhos raiados de sangue e eriçados, quase a engalfilharem-se um com o outro, à espera de um motivo para o fazerem. Com a entrada dessa figura suspeita, os dois animais recuam até a canto mais próximo e aí ficam na penumbra até que ele vira a costas e lhe atire um osso de um cavalo de corrida a cada um.

26 abril 2006

"A Rã Que Não Sabia Que Tinha Sido Cozida e Outras Lições de Vida"

é ovos escalfados como a minha avó fazia. Mas, temos um pequeno problema…” e cora.
“Não pagaram a conta do gás?” diz um dos espectadores, o resto dá uma sublime risada, também o apresentador oferece a risada para os telespectadores.
“Não, quando eu faço este ovos cai-me sempre uma lágrima, porque penso sempre na minha avó. E estraga a receita toda.”

24 abril 2006

A galinha

Narrador: O que é que a galinha faz à beira da estrada?

Galinha: Deixem-me em paz! PUM!

Narrador: Tenta atravessar a estrada.

23 abril 2006

Karate Kid #

Habilidade é apanhar moscas com um fio do próprio cabelo com um nó de correr e não com os pauzinhos, que servem para comer. Nojo!

22 abril 2006

Morreu uma viúva de um golfista.

Os meus pêsames.

21 abril 2006

Um pedido

Alguém tem o telemóvel do Souto Moura?

19 abril 2006

Sapatos de graxistas e engraxadores

Então, hoje qual é a cor da graxa que vais passar pelos cascos?

18 abril 2006

Ouvido divino

Deus toiça.

17 abril 2006

O inverso proporcional

E se a vida fosse ao contrário, ou seja, que a diversão e copos fossem de dia e o trabalho de noite?

16 abril 2006

"CAFFÈ AMORE"

ela abre-se em dois, tudo treme violentamente. É um terramoto! Renata cai por uma brecha que a terra abriu, mas consegue-se agarrar a tempo de cair. Um monte de objectos cai ao lado dela, até seu cão. Quase que o agarra, se tivesse mais cinco centímetros, que fosse, de braço conseguiria agarrar. O tremer começa a acalmar.

15 abril 2006

"A CABANA NO FIM DA PRAIA"

o mais bem nascer do sol. Júlio levantou-se também para apreciar esse mais belo fenómeno da natureza com a sua amada. A dicotomia entre o frio do mar nos pé e o quente do sol no resto do corpo excitou-os, despiram-se e fizeram o amor, como à muito não o faziam.

14 abril 2006

"Tesouro Magico"

Em letras muito pequenas na parte de baixo e esquerda do livro FECHA-ME. Micha não fechou. Quando voltou a página teve grande dificuldade, como estivesse a virar uma porta de ferro toda enferrujada. Chegou a Bali e as gotas de suor quase afundavam a ilha. Apontou para a capital como sinal de “é aqui que eu tenho de ir” e o livro fecha-se por si.

13 abril 2006

Ah?

Deus em conversa com o director de programas da RDP disse não conseguia apanhar em condições a emissão da Antena3.

12 abril 2006

Vermelho só em algumas ocasiões

Eu sou calceteiro marítimo, não tenho qualquer formação em moda, mas hoje estava para apanhar o barco para o Alfeite e vi um porco fascista a sair do seu Audi TT com a matrícula ##-##-PP e a primeira coisa que reparei foi nas calças CK vermelhas. Porra o Calvin Klein acho que tem bom gosto mas calças vermelhas, quando eu digo vermelhas e mesmo vermelho. Até tive de comprar uns óculos de sol a um monhê.
A justiça é lenta, mas desta vez foi célere, um grand a noir urinou-lhe para as calças ficando o dito senhor a injuruar o dono e o caníneo.
Finalmente o barco vai partir.

11 abril 2006

Batalha de palavras

O Convento de Santa Maria da Vitória que é conhecido como Mosteiro da Batalha devia-se chamar Abadia da Batalha, é um preciosismo.

10 abril 2006

”Flusi, O Monstro das Meias”

por de trás das sebes de cetim o novelo amarelo Ocefepe. Salta por cima da Ruma, ata-lhe os pés e puxa-a para dentro do guarda-fatos que ela tinha trazido para guardar todas as camisas. Ocefepe, depois de trancar a feiticeira, vai em direcção a Miriam para remendar o buraco.
“O amarelo torrado fica lindo no cor-de-rosa.” disse Miriam

09 abril 2006

"OS WRECCAS E O TEMPO - Crónicas de Greenwich”

porque não aguentavam a pressão das paredes da masmorra espaçadas por 2 metros cúbicos. O plano é simples quando o géiser Amarelo, em frente à sua masmorra, libertasse o gás eles atravessavam por entre os blocos de pedra granítica. E assim foi. Na 1.ª libertação de gás não tiveram coragem, mas na 2.ª e 3.ª a liberdade deu-lhes a coragem toda.

08 abril 2006

"PRECISO VIVER"

Não teve de andar muito pois aterrou perto da vila do Pekuaka. Esperou 5 minutos para que todos os habitantes saíssem. Iam armados até aos dentes com arcos e flechas. O pigmeu, que era sempre o último, porque nesta tribo quando iam em grupo, organizavam-se por alturas. Ville entrou na vila e foi directamente à farmácia buscar o unguento.

07 abril 2006

Otis

O pior de arranjar elevadores é ter de subir muitas escadas.

06 abril 2006

"O Inquisidor"

disseram que não usariam a cruz de Cristo como referência da sua crença. Por isso estão todos enjaulados. Já o avô e a mãe de Orlando tinham morrido nas catacumbas que ele agora entrara defendendo uma causa.

05 abril 2006

Corrida às bilheteiras

Já tenho um bilhete, mas como sou gordo preciso de outro para entar. Normas da casa.

04 abril 2006

7 vezes Amigos

João com grande ritual
Pega no livro e concebe a omolete tal e qual
Enquando falando na rádio Judas
Faz promessas de amor sem duvidas

03 abril 2006

O REI MALDITO - Os Reis de Ferro Vol.I

que de uma demorada conversa com um sapo, não havia ninguém que o pudesse esmaga. Mas esta conversa, nada mais servia como uma manobra de diversão, pois, atrás de Faustus vinha um silencioso e muito lento elefante de dois cornos pronto a esmaga-lo para sempre. Ficando assim nivelado com o chão para todos o poderem esmaga-lo.

02 abril 2006

Tecnologia dos clássicos

Notícia de última hora, Dom Quixote telefonou para o Sancho Pança para ajuda-lo a derrubar os moinhos de vento.

01 abril 2006

RadioBola

É um jogo de futebol de três com cinco equipas: AntenaR, Rádio Voz Pirata, Rádio Dessincronizada, SemFrequência e Rádio Bola Quadrada.
A equipa da AntenaR é constituída por Zé Pintas, Susana Cristina, Colas, Alex Afonso e Jorge Chinelo. As outras equipas são constituídas por jogadores sem escrúpulos que fazem entradas as 2 pés, gravatas, pé em riste, jogam por vezes com a mão, estão sempre a reclamar com o árbitro e a picar os adversários, a jogada que essas equipas gostam mais é o anti-jogo. Obviamente vai haver muitas lesões e muitos cartões vermelhos.
O jogador só pode escolher a equipa da AntenaR. O objectivo é ganhar, marcando o maior número de golos e evitar lesões dos adversários. Os adversários não estão lá para marcar golos, só se estiverem à frente da baliza e não estiver nenhum jogador para magoar, estão lá para lesionar gravemente a equipa da AntenaR.
Saltar por cima das rasteiras e prever futuras lesões, porque só há dois suplentes e basta que três jogadores se lesionem para que o jogo acabe e apareça “Game Over” no monitor.
O jogo é credenciado pela FIFA.

31 março 2006

"UM PASSO À FRENTE"

…aparece rapaz de olho azul muito claro a surgir detrás do sofá. Ao colo trazia um gato listrado, que ao pressentir o terror nos olhos de Susana fica todo eriçado, e com golpes de unhas e com os afiados dentes brancos rasga o braço direito do rapaz. Susana fica em pânico e vai à cozinha buscar a vassoura. Quando volta já tinham desaparecido.

30 março 2006


Eh pá! Ainda agora tinha aqui um pedra de safira. Era tão linda.
És muito mentiroso.

29 março 2006

Conheci três amigos
Que dois deram uma beijocas
Deu em um casório
Mas sem nenhuma panqueca.

28 março 2006

Fase do casal

Começa-se com "xui os meus pais ou irmão ou irmã estão no quarto ao lado.". Para o poderem fazer o barulho que quiserem com as pancadas dos vizinhos de baixo. Repetindo a 1.ª fase mudando o sujeito, que passa a ser os filhos. Para finalmente recuperarem a 2.ª fase.

27 março 2006

RHCP

Pego no meu skate, lanço na estrada, mas mal o coloco no chão o trek da frente parte-se. Com ele debaixo do braço e me vez de demorar 1 e meio de skate, demoro mais 3 dias a chegar. Foi um pouco triste.

23 março 2006

A táctica é 5-1-3-1

Defesa é constituída por Cosmo Kramer, Mário Soares, a minha mãe, no centro. Nas laterais, sempre a subir e a descer, estão Otis e Schindler (os inventores do elevadores).
Obiquelo leva rapidamente as bolas da defesa para o ataque.
Os irmãos Marx estão num ataque de partir, não a rir, mas a defesa.
E o ponta de lança será a nossa Marisa Cruz, para distrair o guarda-redes.

21 março 2006

O Pica

O meu primo é muito parvo. Estava na Piriquita a comer um travesseiro quando ele aparece a rir-se que nem um perdido.
“Então.” digo eu “O que é que foi desta vez?”
Ainda se riu mais. É muito estúpido.
“Senta-te aí que eu mando vir um chá de tília para ver se te acalmas.”
Lá se sentou, pediu cancelou o pedido do chá e mandou vir um travesseiro que estavam a sair quentes.
“Vinha eu a ler o Destak no comboio quando vem o pica…”
“Quem?” digo eu, que nunca andei de comboio, nem saí de Sintra.
“O fiscal, o senhor que anda a ver quem tem ou não O título de transporte.” E desatou-se a rir outra vez.
“Tu com a idade ficas cada vez pior.” disse eu abanando a cabeça.
“Ok, vem o homem, e ele pede-me o bilhete, ao que eu lhe respondo que não tenho…”
“Tu não compras o bilhete!” gritei com ele todo irado.
O meu primo mais calmo respondeu:
“Posso acabar de contar a história?”
Gestualmente disse que sim com uma semi-vénia.
“E respondo que não tenho. Ele de imediato diz com um tom de voz autoritário «Então tem de me acompanhar até à estação de Sintra onde vou ter que o autuar»” imitou o tom de voz do homem. “Eu respondo que não percebo porque é que eu tenho de ter o bilhete. Ele fica parvo a olhar para mim.” o meu primo riu-se outra vez. Colocou a mão dele no meu ombro e disse que agora é que vinha a melhor parte.
“Entramos no gabinete do chefe da estação. E o chefe da estação inquire porque é que eu não comprei bilhete. Ao que eu lhe respondo porque tenho passe.” partiu-se a rir durante uns bons cinco minutos. Os camones e os empregados ficaram a olhar para a nossa mesa.
“Ó Telmo, era só isso que me tinhas para dizer que tinha tanta piada?” disse eu com imensa calma.
“Sim.” disse ele a olhar para mim. Virou-me as costa e disse “Não tens sentido de humor nenhum.”

19 março 2006

”O Homem que Comeu o 747”

...uma das mulheres com um palmo de cara mais feio da redondeza, mesmo sendo considerada a mais bela do seu país.“Tens a boca mais bela do mundo. Posso a beijar?” pergunta olhando para os lábios da Sofia.“Desculpa.” reclama Sofia com as faces rubras.“Adoro os teus lábios e o contorno que ele faz. Dá vontade de beijar.”

18 março 2006

Conversa com o meu maior fã.

- Então, ouvir dizer que vais fazer outro filme para o ano. É sobre o quê?
- I didn't understand what you say.

17 março 2006

"A Noiva de Bórgia"

uma reunião entre as duas tribos. Os tios dos dois tinham chegado a um acordo de não-violência enquanto Rodrigo de Mástis e Marcus Milénis não voltassem. Estes dois homem de barbas compridas iam para o último desafio de xadrez em que o resultado se cifrava-se em 5-6, com vantagem para a tribo Mástis.

15 março 2006

Eu sou o Bruce Lee

Eu sou como o Bruce Lee porque quando eu era pequeno, 4 anos de idade eu via sempre todos os filmes dele, quando surgiu o vídeo em minha casa pude ver os que nunca passavam na televisão ou passa a horas que eu não podia ver. Quando eu entrei para a escola fiz uma birra tão grande a dizer que queria ser o Bruce Lee que os meus pais inscreveram-me no karaté. A melhor coisa que me podia ter feito. Eu era um Bruce Lee com 1,20m. Nunca me envolvi em nenhuma luta, agora sou cinturão preto no 2º Dan e continuo a pensar que sou Bruce Lee até que muitos dos meus amigos me chamam Bruce ou Bruce Lee, eu acho um bocado mau e gosto mais que me tratem pelo meu nome.
Quando da morte acidental a 20 de Julho de 1973 no filme "Enter the Dragon" o espírito de Bruce Lee manteve-se dentro de mim. Nunca consegui ver o filme em que ele morreu, pois sei se eu alguma vez vir o filme, a alma que eu tenho de Bruce Lee vai morrer e eu nunca mais serei o mesmo. Assim nunca o vi a morrer e como diz o provérbio "coração que não vê, não sente" e é assim que eu me quero manter fiel a Bruce Lee.
Para mim Bruce Lee parecia um bailarino, a dançar no meio dos inimigos e batia como uma língua de camaleão, rápida e certeira.

14 março 2006

Test drive ao meu teclado.

qwertyuiopasdfghjklzxcvbnm1234567890'+º´ç~\.-,<±!"#$%&/()=?*`ª|^Ç_:;>

13 março 2006

"Diários do Botox"

"Ela disse-me que não pôs silicone nas…" Carla mais pudica não consegue dizer o que a Joana consegue.
"Nas mamas. É nas mamas que queres dizer!" grita de modo que todas as pessoas olhassem para a Joana.
"Não és capaz de ser mais discreta e não dizer essas palavras?" sussurra Carla.
"Mas sabes que esta palavra está no dicionário?"
"Mas seios também está. Ou mesmo peito."
"Mamas, mamas, mamas! Digo as vezes que quiser"

Depende de quem lê.

As diferenças são algumas entre a poesia e a prosa. Para um leigo, as frases são curtas. Para um matemático, é mais curto na largura. Para um analfabeto, vê da mesma maneira de um matemático. Para um iliterado, não consegue perceber qual é a diferença. Para um invisual, só consegue sentir a diferença. Para um prosista, é muito diferente. Para um poeta, a poesia é a sua alma expressa em palavras e sentimentos que são derramados em papel.

Orgasmo sensorial

No fim-de-semana passado, três amigos meus levaram-me a ver o verde da natureza. Eu nunca tinha estado lá, ao contrário deles os três. Eles vendaram-me e estive assim por mais de uma hora, para que eu não descobrisse como ia para lá. Senti o carro a trepidar. Entramos numa estrada de terra batida. Passado um tempo o carro pára, eu saio do carro e tenho um orgasmo sensorial, tanto pelo sentido do olfacto com pelo da audição. O cheio da erva molhada e o fresco cheio a laranjas muito intenso. Ouço também o chilrear do estorninho e o mugido das vacas. Nunca tinha sentido nada assim tão puro, tão… nem tenho palavras para descrever como foi agradável essa sensação. Quando um deles, o Miguel, me tira a venda, fiquei atónito. Dentro de cinco segundos estava com as lágrimas nos olhos e de tanta emoção desmaiei. Quando recuperei os cinco sentidos, novamente, tive a mesma sensação de quando saí do carro mas agora com todos os sentidos activos. Não podia acreditar, um pomar de laranjas, todas alinhadas e pejadas de laranjas. Pejada estava também uma das dezenas de vacas que pastavam no meio do laranjal. O Afonso, tem uma quinta para os lados de Sever do Vouga, disse-me que devia estar a dar à luz um bezerro. Eles voltaram à cidade e eu procurei uma casa que me desse trabalho. Pois tinha decidido ficar por lá. Apaixonei-me pelo campo e por lá quero ficar. Nunca descobri com se voltava à cidade.

10 março 2006

Eu sou...

Eu sou uma pessoa
Como é que eu hei-de dizer
Uma pessoa…
Eu sou, um pouco
Como hei-de dizer
Reservado.

Eu sou cidadão

Eu sou uma pessoa do campo e nunca estive numa cidade, melhor, eu nunca saí da minha vila subpopulada. Quando o meu pai disse que eu tinha de ir estudar para a cidade lembrei-me, vou ver que definição me dá o dicionário. A definição é pouco ou nada atractiva, deixei de ter vontade de ir para lá estudar. Aí, junta-se a fome com a vontade de comer porque já não gosto muito de estudar, muito menos de ir para um sítio aborrecido. Mas encontrei outras definições de cidade mais apelativas como iluminação colorida da Cidade da Luz, a sempre Cidade Eterna, a nunca invadida e conquistada Cidade Invicta e a santificada e abençoada Cidade Santa. Outras mais definições encontrei, como a cidade dormitório, esta definição ainda é mais entediante do que a geral. Existe uma definição que quase se assemelha à minha vila, cidade fantasma. Mas para onde eu vou tirar o meu curso de biólogo marinho vai ser na Cidade Universitária. Estou em pulgas, a dobrar, pois nunca estive numa cidade e muito menos vi um peixe. Cá em casa, ninguém é muito fã de espinhas e escamas. Amanhã, pela cedinha, apanho o comboio, quando chegar à Cidade Universitária, vou passar a ser cidadão e deixar de ser vilão. Agora já estou mais animado. Nunca mais é amanhã.

Machismo vs femininismo

A diferença entre estes dois conceito é que uma defende os homens e a outra as mulheres e uma é mal vista e a outra é bem vista. Porque de resto são a mesma coisa.

08 março 2006

Dia Mundial da Mulher

Muito bom, bem pensado um dia em que a mulher não apanha porrada nem tem de limpar o ranho ao puto.
Um dia comemorativo à liberdade das mulher, igualdade de direito e deveres e à sua emancipação, mas acho que faz o efeito contrário. Não as liberta de nada, não as coloca ao mesmo nível do que o homem e não é por causa da existência da merda do dia que vão ser emancipadas.
Fodasse, tirem a merda do dia se querem igualdade.

P.S. não sou femininista, nem machista

06 março 2006

"A Casa de Papel"

sua namorada. Elas as duas, na casa da pradaria dos pais de Maria, a fazerem o pão de milho, para quando os pais acordassem lá estava o pão quente. Elas não se importavam de acordar cedo para fazer pão. Quer dizer elas não chegavam a acordar, pois quando vinham da discoteca iam fazer pão.
"Há pão!" e em cinco minutos estava o pão e os pais na mesa.

27 fevereiro 2006

”Histórias Para Contar em 1 Minuto e ½”

“Ela aceitou! Ela disse que sim!” disse a lagartixa toda contente “Tu vais, estás convidado. Mais que convidado, já lá estás.”
Marco confuso pergunta
“Mas estás a falar de quê, da compra da casa?”
“Não. Da proposta de casamento. Eu vou casar.” disse já meio desapontado.
“Ah. Sim. Eu vou. É quando?”
“É amanhã, mas não vás tão animado.”

26 fevereiro 2006

24 fevereiro 2006

"Felicidade Existe"

"Eu vou acabar com a minha vida e ninguém vai poder impedir de o fazer." olha para todos à sua volta com um ar esgazeado "A primeira alma a tentar impedir é arrastado comigo deste 15º andar."
Acaba de limpar a boca da saliva que tinha espirrado e é laçado por uma corda. Era o cowboy do 3º esquerdo, que ao jeito do antigo oeste laçou Carlos.

18 fevereiro 2006

16 fevereiro 2006

15 fevereiro 2006

14 fevereiro 2006

"Azul Bebé"

quem é o pai? Não me lembro. Daí ter deixado a bebida e me ter agarrado a este meu filho. A pergunta assomou-se outra vez à cabeça e a resposta foi, não me interessa. Nunca pensei que uma palavra dita pelo meu filho pudesse ser tão bela, “Mãe”. Eu gostava de dizer “Filho”, mas ele não me entenderia, pelo menos a emoção que eu senti quando ele disse “Mãe”.

12 fevereiro 2006

Porque é que os Filipes não são Dons?

Na realidade é possível usar o D. (de Dom) com os Filipes, mas como se trata de reis castelhanos, usurpadores da nossa independência, por desprezo não é costume antepor-lhes tal abreviatura.

Bela resposta, parabéns Ciberdúvidas.

11 fevereiro 2006

Isto é um pleonasmo, redondância, repetição ou o paste ficou encravado?

Pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo, pleonasmo

08 fevereiro 2006

07 fevereiro 2006

06 fevereiro 2006

Já dizia o provérbio.

"A cavalo dado, não se olha a dente."
Mas se o cavalo der um coiçe na tua boca, bem que tens de olhar para os dentes.

03 fevereiro 2006

Preservativos escolásticos

A distribuição gratuita dos preservativos nas escolas, não significa que os alunos comecem numa orgia no pátio da escola, como se faziam no tempo dos romanos.
Ou mesmo atrás dos pavilhões, mas aí não dá jeito nenhum pois lá estão os beijoqueiros, os fumadores anónimos, os drogados e os que estão com uma mini na mão e já estão bebados às 10 da manhã.
Portanto vão para o pátio fazer o amor.

02 fevereiro 2006

Escadas/tapetes rolantes, o problema 3

Todas as pessoas que não andam deste meio de transporte, mas simplesmente deixam-se levar por ele, por favor encostem-se à direita ou se levarem companhia, não se ponha uma ao lado da outra, pois há pessoas que querem andar. Sim porque dá para andar numa coisa que por si já anda.
Este meio de transporte é só para facilitar as grandes caminhadas ou subidas em espaços fechados.

01 fevereiro 2006

Escadas/tapetes rolantes, o problema 2

Todas as pessoas que andam deste meio de transporte quando ultrapassam a barreira da escada/tapete rolante param. Outra pergunta se levanta, para quê? Para respirarem de alívio por terem conseguido sair desse meio de transporte pela enésima vez? É que se pararem as pessoas que querem sair, começam-se a amontoar à espera que você saia da frente ou comece a andar.

31 janeiro 2006

Escadas/tapetes rolantes, o problema 1

Todas as pessoas que andam deste meio de transporte quando chegam ao fim ou abrandam ou param. A pergunta levanta-se, para quê? Têm medo de ser engolidas? Basta que levantem um pouco mais o pé e a marcha pode continuar.

30 janeiro 2006

"Depois do Tsunami"

“Será que morreram todas as pessoas? Será que sofreram antes de morrer? Espero que sim, pois 50 quilos de C4 é o suficiente para rebentar com as duas hélices do avião sem que ele se desintegre no ar. Virou as costas ao avião, acendeu um cigarro e desapertou o casaco. As sirenes já se ouviam ao fundo, aí começou a correr para o meio dos plátanos.

29 janeiro 2006

Traço longitudinal descontínuo

O traço longitudinal descontínuo apareceu quando a agora extinta Junta Autónoma de Estradas, decidiu traçar todas as estradas, riscando nas margens da estrada e no meio, no tempo que não havia a mariquice das quatro faixas.
O Director-Geral da altura, Dr. Francisco Baptista, ordenou aos trabalhadores (chamados os risquinhas, nas costas deles) que faziam os traços (risquinhas) que os fizessem descontínuos. A explicação pública foi "Este traço longitudinal descontínuo serve para informar aos condutores que podem ultrapassar à-vontade." Obviamente que não era a verdade.
A verdade era que não havia tinta para demarcar as estradas. Não foi por uma questão de segurança mas de poupança.

28 janeiro 2006

As harpias tocam bem harpa?

Penso eu que não, pois são pessoas muito cruéis para com os instrumentos e desejam partir para outro instrumento que dê para descarregar a tua crueldade.

26 janeiro 2006

25 janeiro 2006

Toques de telemóveis em espaços confinados

Eu disse que ia voltar a este tema. Imagine-se a ir ou a vir do trabalho e a ler o livro da Margarida Rebelo Pinto "Sei Lá" que vale o que vale, nada, na ponta do comboio e um toque irritante é despoletado. Algo como "Titititi-tritritri", até a Hellen Keller percebia que era um telemóvel lá do fundo, se na altura dele houvesse telemóveis. Mas o atrasado mental que está a ler, ao meu lado, o "Dicionário dos Nomes das Terras", de João Fonseca, vai com a mão ao bolso, retira o seu telemóvel, que até dá para tirar bicas, para ver se é o seu. Três conselhos para essas pessoas, há instituições para atrasados mentais, há cotonetes e põe essa merda a vibrar.
Curiosidade, o toque do telemóvel do indivíduo que estava a meu lado era da banda sonora da Abelha Maia.

24 janeiro 2006

Casas de banho públicas

Todas as casas de banho públicas têm um espaço entre a porta e o chão por duas razões de grande utilidade. Primeira, para quando uma pessoa que está a defecar e lhe falta papel higiénico, alguém cá de fora lhe passar outro rolo de papel higiénico. A segunda, é com o intuito de fazer publicidade aos sapatos, chamada de media criativa.

22 janeiro 2006

21 janeiro 2006

Toques de telemóveis

Algo bastante irritante, que me deixa irado e por vezes com vontade de cravar o telemóvel pelo nariz do sujeito. Quando alguém adquire um telemóvel novo a primeira coisa depois de ligar telemóvel é ouvir todos os toques polifónicos, monofónicos e jingles no som máximo que o aparelho aufere perante uma plateia de amigos que se riem com os sons estúpidos do telefone móvel e outras pessoas, como eu, que não têm de estar a assistir ao decadente espectáculo. Isto resulta em espaços confinados, por exemplo, o comboio. Ponham essa merda a vibrar. Mais tarde volto aos telemóveis.

20 janeiro 2006

"A Rainha das Terras da Luz"

A ideia de Iruvienne era tirar dali Balein e leva-lo para a cidade mais perto para lhe sarar as feridas impostas em combate. Iruvienne conseguiu sair do meio do combate quase chegava à cidade mais próxima, quando passado muito tempo de correr, colapsou as forças e os dois ficaram prostrados no chão. A poça de sangue ia alargando o seu diâmetro.

18 janeiro 2006

Pastor de árvores

Estava eu sentado na paragem do autocarro à espera da carreira que ía de Vila de Rei para a Sertã quando, vindo do nada, apareceu um senhor na casa dos 70 anos, com uma bengala em madeira de marmeleiro muito resistente. Eu cumprimentei-o com um bom-dia. Ele retorquiu meio irado.
"Bom dia só se for para si, que é jovem. Agora eu, que sou pastor e tenho mais de 50 copas a meu cargo, que ainda por cima não são minhas, são do meu patrão que é mau como as cobras. Tão torcido quanto esta bengala que me guia há 34 anos."
Houve um silêncio no discurso dele, dando tempo para eu pensar no que ele queira dizer com "50 copas a meu cargo". Não cheguei a conclusão nenhuma e ía-lhe perguntar isso quando ele entrou com uma conversa completamente diferente.
"Então você é daqui?" E com menos raiva na voz "Está a estudar? Mas na Sertã não há universidade nenhuma. Devia era fazer como o meu mais novo que foi para doutor. Isso é que dá dinheiro."
Eu devo ter feito uma cara muito estranha porque ainda estava a pensar na profissão do senhor e na mudança da conversa.
"Doutor médico é o que ele é. Dá bastante dinheiro ou pensa o quê?"
"Desculpe, você disse há bocado que era pastor de 50 cabeças de gado…"
"Eu disse que era pastor de 50 copas.", corrijiu muito chateado por ter repetido. "Os pinheiros não se alimentam sozinhos, deve pensar que a água e o adubo vêm por obra e graça do senhor." E ao dizer isto benzeu-se "Eu levanto-me todos os dias por volta das 8 da manhã para andar com os pinheiros por aí. Você havia de ver o sobreiro que encontrei abandonado. Não sei como é que as pessoas abandonam os sobreiros assim sem mais nem menos." Nunca tinha ouvido falar em tal coisa. O senhor devia ter um ou mais parafusos a menos.
"Mas como é que os pinheiros se mexem?"
"Já percebi, deve ser um menino da cidade. É de Lisboa?"
"Sim sou, estou aqui…"
"Nem vale a pena estar a falar mais, eu vi logo pelo ar. Isto não vem nos livros ou nos computadores. E eles não sabem nada." e virando a cara diz "Devia haver uma lei que obrigasse os lisboetas a visitar o campo." Tinha de lhe perguntar como é que ele pastava os pinheiros e o tal sobreiro abandonado. E ele continuou "Uma vez ou mais por ano para verem que os ovos não vêm do frigorífico, que eu já ouvi um de Lisboa a dizer isso na televisão."
Ele calou-se por um segundo e aproveitei.
"Desculpe, eu posso ser de Lisboa mas ambos os meus pais são daqui. E nunca tinha ouvido falar de pastar árvores. Sei que tem de se pastar as cabras, as ovelhas e vacas, mas árvores nunca. Como é que o faz?"
"Não são árvores, são pinheiros." diz ele de bengala erguida para o céu. "Só os pinheiros e sobreiros é que se pastam, as outras árvores não precisam."
"Mas…"
"Não vai para a Sertã? É que a camioneta vem aí."
Entrei na camioneta com a mesma dúvida, como é que se pastam as árvores ou os pinheiros como ele diz? Espero que quando voltar encontre outra vez esse tal "pastor".

17 janeiro 2006

"Eldest"

... voando e voando, muito acima das capacidade de Saphira. Entre Eragon estava toda a sua tribo, seguindo.
"Eragon não queiras subir mais, pois podemos não aguentar mais. Já estamos bem longe do perigo."
Assim todos fizeram, desceram até ao nível das copas e sobrevoaram até ao rio, pois já estavam todos cansados da fuga.
"Como é que querem fazer?" pergunta Eragon "ficamos aqui ou atacamo-los?"

14 janeiro 2006

07 janeiro 2006

Experimenta clicar em "next" no topo direito de um blog qualquer para ver onde vão parar.

Eu fui parar a http://apontamentos.blogspot.com/
Este blog não dá para fazer isto.

04 janeiro 2006

Parabéns Louis Braille

.............................................................
.............................................................
.............................................................

03 janeiro 2006

“Lunar Park”

, já os pelinhos da barriga se eriçavam, quando decidiu baixar a camisola de lã. O vulto aproximava-se cada vez mais e Sara tentava ver quem era, até que o vulto passou a ser o seu ex-namorado que nunca tinha frio e estava de calções e t-shirt, como anda todo o ano.
"Que estás a fazer por aqui?" pergunta Sara.
"A minha namorada deixou-me outra vez. Encontrei-a com outro na minha cama."
"Queres desabafar?"

01 janeiro 2006

"O Livro de Kakuro"

"Ao contrário de muitos matemáticos e aritméticos atestam, o número 27 não é só um número impar, mas sim um número infinito, pois com ele se pode desdobrar em outros números, quer inteiros que fraccionários. Este número também tem uma importância na comunidade judaica, por significar Pai Pedra, em que o "2" é Pai e o "7" significa Pedra. O significado de Pai Pedra remonta ao tempo anterior ao profeta Maomé. Foi o caminho para a criação do profeta."