25 janeiro 2006

Toques de telemóveis em espaços confinados

Eu disse que ia voltar a este tema. Imagine-se a ir ou a vir do trabalho e a ler o livro da Margarida Rebelo Pinto "Sei Lá" que vale o que vale, nada, na ponta do comboio e um toque irritante é despoletado. Algo como "Titititi-tritritri", até a Hellen Keller percebia que era um telemóvel lá do fundo, se na altura dele houvesse telemóveis. Mas o atrasado mental que está a ler, ao meu lado, o "Dicionário dos Nomes das Terras", de João Fonseca, vai com a mão ao bolso, retira o seu telemóvel, que até dá para tirar bicas, para ver se é o seu. Três conselhos para essas pessoas, há instituições para atrasados mentais, há cotonetes e põe essa merda a vibrar.
Curiosidade, o toque do telemóvel do indivíduo que estava a meu lado era da banda sonora da Abelha Maia.

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