31 março 2006

"UM PASSO À FRENTE"

…aparece rapaz de olho azul muito claro a surgir detrás do sofá. Ao colo trazia um gato listrado, que ao pressentir o terror nos olhos de Susana fica todo eriçado, e com golpes de unhas e com os afiados dentes brancos rasga o braço direito do rapaz. Susana fica em pânico e vai à cozinha buscar a vassoura. Quando volta já tinham desaparecido.

30 março 2006


Eh pá! Ainda agora tinha aqui um pedra de safira. Era tão linda.
És muito mentiroso.

29 março 2006

Conheci três amigos
Que dois deram uma beijocas
Deu em um casório
Mas sem nenhuma panqueca.

28 março 2006

Fase do casal

Começa-se com "xui os meus pais ou irmão ou irmã estão no quarto ao lado.". Para o poderem fazer o barulho que quiserem com as pancadas dos vizinhos de baixo. Repetindo a 1.ª fase mudando o sujeito, que passa a ser os filhos. Para finalmente recuperarem a 2.ª fase.

27 março 2006

RHCP

Pego no meu skate, lanço na estrada, mas mal o coloco no chão o trek da frente parte-se. Com ele debaixo do braço e me vez de demorar 1 e meio de skate, demoro mais 3 dias a chegar. Foi um pouco triste.

23 março 2006

A táctica é 5-1-3-1

Defesa é constituída por Cosmo Kramer, Mário Soares, a minha mãe, no centro. Nas laterais, sempre a subir e a descer, estão Otis e Schindler (os inventores do elevadores).
Obiquelo leva rapidamente as bolas da defesa para o ataque.
Os irmãos Marx estão num ataque de partir, não a rir, mas a defesa.
E o ponta de lança será a nossa Marisa Cruz, para distrair o guarda-redes.

21 março 2006

O Pica

O meu primo é muito parvo. Estava na Piriquita a comer um travesseiro quando ele aparece a rir-se que nem um perdido.
“Então.” digo eu “O que é que foi desta vez?”
Ainda se riu mais. É muito estúpido.
“Senta-te aí que eu mando vir um chá de tília para ver se te acalmas.”
Lá se sentou, pediu cancelou o pedido do chá e mandou vir um travesseiro que estavam a sair quentes.
“Vinha eu a ler o Destak no comboio quando vem o pica…”
“Quem?” digo eu, que nunca andei de comboio, nem saí de Sintra.
“O fiscal, o senhor que anda a ver quem tem ou não O título de transporte.” E desatou-se a rir outra vez.
“Tu com a idade ficas cada vez pior.” disse eu abanando a cabeça.
“Ok, vem o homem, e ele pede-me o bilhete, ao que eu lhe respondo que não tenho…”
“Tu não compras o bilhete!” gritei com ele todo irado.
O meu primo mais calmo respondeu:
“Posso acabar de contar a história?”
Gestualmente disse que sim com uma semi-vénia.
“E respondo que não tenho. Ele de imediato diz com um tom de voz autoritário «Então tem de me acompanhar até à estação de Sintra onde vou ter que o autuar»” imitou o tom de voz do homem. “Eu respondo que não percebo porque é que eu tenho de ter o bilhete. Ele fica parvo a olhar para mim.” o meu primo riu-se outra vez. Colocou a mão dele no meu ombro e disse que agora é que vinha a melhor parte.
“Entramos no gabinete do chefe da estação. E o chefe da estação inquire porque é que eu não comprei bilhete. Ao que eu lhe respondo porque tenho passe.” partiu-se a rir durante uns bons cinco minutos. Os camones e os empregados ficaram a olhar para a nossa mesa.
“Ó Telmo, era só isso que me tinhas para dizer que tinha tanta piada?” disse eu com imensa calma.
“Sim.” disse ele a olhar para mim. Virou-me as costa e disse “Não tens sentido de humor nenhum.”

19 março 2006

”O Homem que Comeu o 747”

...uma das mulheres com um palmo de cara mais feio da redondeza, mesmo sendo considerada a mais bela do seu país.“Tens a boca mais bela do mundo. Posso a beijar?” pergunta olhando para os lábios da Sofia.“Desculpa.” reclama Sofia com as faces rubras.“Adoro os teus lábios e o contorno que ele faz. Dá vontade de beijar.”

18 março 2006

Conversa com o meu maior fã.

- Então, ouvir dizer que vais fazer outro filme para o ano. É sobre o quê?
- I didn't understand what you say.

17 março 2006

"A Noiva de Bórgia"

uma reunião entre as duas tribos. Os tios dos dois tinham chegado a um acordo de não-violência enquanto Rodrigo de Mástis e Marcus Milénis não voltassem. Estes dois homem de barbas compridas iam para o último desafio de xadrez em que o resultado se cifrava-se em 5-6, com vantagem para a tribo Mástis.

15 março 2006

Eu sou o Bruce Lee

Eu sou como o Bruce Lee porque quando eu era pequeno, 4 anos de idade eu via sempre todos os filmes dele, quando surgiu o vídeo em minha casa pude ver os que nunca passavam na televisão ou passa a horas que eu não podia ver. Quando eu entrei para a escola fiz uma birra tão grande a dizer que queria ser o Bruce Lee que os meus pais inscreveram-me no karaté. A melhor coisa que me podia ter feito. Eu era um Bruce Lee com 1,20m. Nunca me envolvi em nenhuma luta, agora sou cinturão preto no 2º Dan e continuo a pensar que sou Bruce Lee até que muitos dos meus amigos me chamam Bruce ou Bruce Lee, eu acho um bocado mau e gosto mais que me tratem pelo meu nome.
Quando da morte acidental a 20 de Julho de 1973 no filme "Enter the Dragon" o espírito de Bruce Lee manteve-se dentro de mim. Nunca consegui ver o filme em que ele morreu, pois sei se eu alguma vez vir o filme, a alma que eu tenho de Bruce Lee vai morrer e eu nunca mais serei o mesmo. Assim nunca o vi a morrer e como diz o provérbio "coração que não vê, não sente" e é assim que eu me quero manter fiel a Bruce Lee.
Para mim Bruce Lee parecia um bailarino, a dançar no meio dos inimigos e batia como uma língua de camaleão, rápida e certeira.

14 março 2006

Test drive ao meu teclado.

qwertyuiopasdfghjklzxcvbnm1234567890'+º´ç~\.-,<±!"#$%&/()=?*`ª|^Ç_:;>

13 março 2006

"Diários do Botox"

"Ela disse-me que não pôs silicone nas…" Carla mais pudica não consegue dizer o que a Joana consegue.
"Nas mamas. É nas mamas que queres dizer!" grita de modo que todas as pessoas olhassem para a Joana.
"Não és capaz de ser mais discreta e não dizer essas palavras?" sussurra Carla.
"Mas sabes que esta palavra está no dicionário?"
"Mas seios também está. Ou mesmo peito."
"Mamas, mamas, mamas! Digo as vezes que quiser"

Depende de quem lê.

As diferenças são algumas entre a poesia e a prosa. Para um leigo, as frases são curtas. Para um matemático, é mais curto na largura. Para um analfabeto, vê da mesma maneira de um matemático. Para um iliterado, não consegue perceber qual é a diferença. Para um invisual, só consegue sentir a diferença. Para um prosista, é muito diferente. Para um poeta, a poesia é a sua alma expressa em palavras e sentimentos que são derramados em papel.

Orgasmo sensorial

No fim-de-semana passado, três amigos meus levaram-me a ver o verde da natureza. Eu nunca tinha estado lá, ao contrário deles os três. Eles vendaram-me e estive assim por mais de uma hora, para que eu não descobrisse como ia para lá. Senti o carro a trepidar. Entramos numa estrada de terra batida. Passado um tempo o carro pára, eu saio do carro e tenho um orgasmo sensorial, tanto pelo sentido do olfacto com pelo da audição. O cheio da erva molhada e o fresco cheio a laranjas muito intenso. Ouço também o chilrear do estorninho e o mugido das vacas. Nunca tinha sentido nada assim tão puro, tão… nem tenho palavras para descrever como foi agradável essa sensação. Quando um deles, o Miguel, me tira a venda, fiquei atónito. Dentro de cinco segundos estava com as lágrimas nos olhos e de tanta emoção desmaiei. Quando recuperei os cinco sentidos, novamente, tive a mesma sensação de quando saí do carro mas agora com todos os sentidos activos. Não podia acreditar, um pomar de laranjas, todas alinhadas e pejadas de laranjas. Pejada estava também uma das dezenas de vacas que pastavam no meio do laranjal. O Afonso, tem uma quinta para os lados de Sever do Vouga, disse-me que devia estar a dar à luz um bezerro. Eles voltaram à cidade e eu procurei uma casa que me desse trabalho. Pois tinha decidido ficar por lá. Apaixonei-me pelo campo e por lá quero ficar. Nunca descobri com se voltava à cidade.

10 março 2006

Eu sou...

Eu sou uma pessoa
Como é que eu hei-de dizer
Uma pessoa…
Eu sou, um pouco
Como hei-de dizer
Reservado.

Eu sou cidadão

Eu sou uma pessoa do campo e nunca estive numa cidade, melhor, eu nunca saí da minha vila subpopulada. Quando o meu pai disse que eu tinha de ir estudar para a cidade lembrei-me, vou ver que definição me dá o dicionário. A definição é pouco ou nada atractiva, deixei de ter vontade de ir para lá estudar. Aí, junta-se a fome com a vontade de comer porque já não gosto muito de estudar, muito menos de ir para um sítio aborrecido. Mas encontrei outras definições de cidade mais apelativas como iluminação colorida da Cidade da Luz, a sempre Cidade Eterna, a nunca invadida e conquistada Cidade Invicta e a santificada e abençoada Cidade Santa. Outras mais definições encontrei, como a cidade dormitório, esta definição ainda é mais entediante do que a geral. Existe uma definição que quase se assemelha à minha vila, cidade fantasma. Mas para onde eu vou tirar o meu curso de biólogo marinho vai ser na Cidade Universitária. Estou em pulgas, a dobrar, pois nunca estive numa cidade e muito menos vi um peixe. Cá em casa, ninguém é muito fã de espinhas e escamas. Amanhã, pela cedinha, apanho o comboio, quando chegar à Cidade Universitária, vou passar a ser cidadão e deixar de ser vilão. Agora já estou mais animado. Nunca mais é amanhã.

Machismo vs femininismo

A diferença entre estes dois conceito é que uma defende os homens e a outra as mulheres e uma é mal vista e a outra é bem vista. Porque de resto são a mesma coisa.

08 março 2006

Dia Mundial da Mulher

Muito bom, bem pensado um dia em que a mulher não apanha porrada nem tem de limpar o ranho ao puto.
Um dia comemorativo à liberdade das mulher, igualdade de direito e deveres e à sua emancipação, mas acho que faz o efeito contrário. Não as liberta de nada, não as coloca ao mesmo nível do que o homem e não é por causa da existência da merda do dia que vão ser emancipadas.
Fodasse, tirem a merda do dia se querem igualdade.

P.S. não sou femininista, nem machista

06 março 2006

"A Casa de Papel"

sua namorada. Elas as duas, na casa da pradaria dos pais de Maria, a fazerem o pão de milho, para quando os pais acordassem lá estava o pão quente. Elas não se importavam de acordar cedo para fazer pão. Quer dizer elas não chegavam a acordar, pois quando vinham da discoteca iam fazer pão.
"Há pão!" e em cinco minutos estava o pão e os pais na mesa.