31 janeiro 2006

Escadas/tapetes rolantes, o problema 1

Todas as pessoas que andam deste meio de transporte quando chegam ao fim ou abrandam ou param. A pergunta levanta-se, para quê? Têm medo de ser engolidas? Basta que levantem um pouco mais o pé e a marcha pode continuar.

30 janeiro 2006

"Depois do Tsunami"

“Será que morreram todas as pessoas? Será que sofreram antes de morrer? Espero que sim, pois 50 quilos de C4 é o suficiente para rebentar com as duas hélices do avião sem que ele se desintegre no ar. Virou as costas ao avião, acendeu um cigarro e desapertou o casaco. As sirenes já se ouviam ao fundo, aí começou a correr para o meio dos plátanos.

29 janeiro 2006

Traço longitudinal descontínuo

O traço longitudinal descontínuo apareceu quando a agora extinta Junta Autónoma de Estradas, decidiu traçar todas as estradas, riscando nas margens da estrada e no meio, no tempo que não havia a mariquice das quatro faixas.
O Director-Geral da altura, Dr. Francisco Baptista, ordenou aos trabalhadores (chamados os risquinhas, nas costas deles) que faziam os traços (risquinhas) que os fizessem descontínuos. A explicação pública foi "Este traço longitudinal descontínuo serve para informar aos condutores que podem ultrapassar à-vontade." Obviamente que não era a verdade.
A verdade era que não havia tinta para demarcar as estradas. Não foi por uma questão de segurança mas de poupança.

28 janeiro 2006

As harpias tocam bem harpa?

Penso eu que não, pois são pessoas muito cruéis para com os instrumentos e desejam partir para outro instrumento que dê para descarregar a tua crueldade.

26 janeiro 2006

25 janeiro 2006

Toques de telemóveis em espaços confinados

Eu disse que ia voltar a este tema. Imagine-se a ir ou a vir do trabalho e a ler o livro da Margarida Rebelo Pinto "Sei Lá" que vale o que vale, nada, na ponta do comboio e um toque irritante é despoletado. Algo como "Titititi-tritritri", até a Hellen Keller percebia que era um telemóvel lá do fundo, se na altura dele houvesse telemóveis. Mas o atrasado mental que está a ler, ao meu lado, o "Dicionário dos Nomes das Terras", de João Fonseca, vai com a mão ao bolso, retira o seu telemóvel, que até dá para tirar bicas, para ver se é o seu. Três conselhos para essas pessoas, há instituições para atrasados mentais, há cotonetes e põe essa merda a vibrar.
Curiosidade, o toque do telemóvel do indivíduo que estava a meu lado era da banda sonora da Abelha Maia.

24 janeiro 2006

Casas de banho públicas

Todas as casas de banho públicas têm um espaço entre a porta e o chão por duas razões de grande utilidade. Primeira, para quando uma pessoa que está a defecar e lhe falta papel higiénico, alguém cá de fora lhe passar outro rolo de papel higiénico. A segunda, é com o intuito de fazer publicidade aos sapatos, chamada de media criativa.

22 janeiro 2006

21 janeiro 2006

Toques de telemóveis

Algo bastante irritante, que me deixa irado e por vezes com vontade de cravar o telemóvel pelo nariz do sujeito. Quando alguém adquire um telemóvel novo a primeira coisa depois de ligar telemóvel é ouvir todos os toques polifónicos, monofónicos e jingles no som máximo que o aparelho aufere perante uma plateia de amigos que se riem com os sons estúpidos do telefone móvel e outras pessoas, como eu, que não têm de estar a assistir ao decadente espectáculo. Isto resulta em espaços confinados, por exemplo, o comboio. Ponham essa merda a vibrar. Mais tarde volto aos telemóveis.

20 janeiro 2006

"A Rainha das Terras da Luz"

A ideia de Iruvienne era tirar dali Balein e leva-lo para a cidade mais perto para lhe sarar as feridas impostas em combate. Iruvienne conseguiu sair do meio do combate quase chegava à cidade mais próxima, quando passado muito tempo de correr, colapsou as forças e os dois ficaram prostrados no chão. A poça de sangue ia alargando o seu diâmetro.

18 janeiro 2006

Pastor de árvores

Estava eu sentado na paragem do autocarro à espera da carreira que ía de Vila de Rei para a Sertã quando, vindo do nada, apareceu um senhor na casa dos 70 anos, com uma bengala em madeira de marmeleiro muito resistente. Eu cumprimentei-o com um bom-dia. Ele retorquiu meio irado.
"Bom dia só se for para si, que é jovem. Agora eu, que sou pastor e tenho mais de 50 copas a meu cargo, que ainda por cima não são minhas, são do meu patrão que é mau como as cobras. Tão torcido quanto esta bengala que me guia há 34 anos."
Houve um silêncio no discurso dele, dando tempo para eu pensar no que ele queira dizer com "50 copas a meu cargo". Não cheguei a conclusão nenhuma e ía-lhe perguntar isso quando ele entrou com uma conversa completamente diferente.
"Então você é daqui?" E com menos raiva na voz "Está a estudar? Mas na Sertã não há universidade nenhuma. Devia era fazer como o meu mais novo que foi para doutor. Isso é que dá dinheiro."
Eu devo ter feito uma cara muito estranha porque ainda estava a pensar na profissão do senhor e na mudança da conversa.
"Doutor médico é o que ele é. Dá bastante dinheiro ou pensa o quê?"
"Desculpe, você disse há bocado que era pastor de 50 cabeças de gado…"
"Eu disse que era pastor de 50 copas.", corrijiu muito chateado por ter repetido. "Os pinheiros não se alimentam sozinhos, deve pensar que a água e o adubo vêm por obra e graça do senhor." E ao dizer isto benzeu-se "Eu levanto-me todos os dias por volta das 8 da manhã para andar com os pinheiros por aí. Você havia de ver o sobreiro que encontrei abandonado. Não sei como é que as pessoas abandonam os sobreiros assim sem mais nem menos." Nunca tinha ouvido falar em tal coisa. O senhor devia ter um ou mais parafusos a menos.
"Mas como é que os pinheiros se mexem?"
"Já percebi, deve ser um menino da cidade. É de Lisboa?"
"Sim sou, estou aqui…"
"Nem vale a pena estar a falar mais, eu vi logo pelo ar. Isto não vem nos livros ou nos computadores. E eles não sabem nada." e virando a cara diz "Devia haver uma lei que obrigasse os lisboetas a visitar o campo." Tinha de lhe perguntar como é que ele pastava os pinheiros e o tal sobreiro abandonado. E ele continuou "Uma vez ou mais por ano para verem que os ovos não vêm do frigorífico, que eu já ouvi um de Lisboa a dizer isso na televisão."
Ele calou-se por um segundo e aproveitei.
"Desculpe, eu posso ser de Lisboa mas ambos os meus pais são daqui. E nunca tinha ouvido falar de pastar árvores. Sei que tem de se pastar as cabras, as ovelhas e vacas, mas árvores nunca. Como é que o faz?"
"Não são árvores, são pinheiros." diz ele de bengala erguida para o céu. "Só os pinheiros e sobreiros é que se pastam, as outras árvores não precisam."
"Mas…"
"Não vai para a Sertã? É que a camioneta vem aí."
Entrei na camioneta com a mesma dúvida, como é que se pastam as árvores ou os pinheiros como ele diz? Espero que quando voltar encontre outra vez esse tal "pastor".

17 janeiro 2006

"Eldest"

... voando e voando, muito acima das capacidade de Saphira. Entre Eragon estava toda a sua tribo, seguindo.
"Eragon não queiras subir mais, pois podemos não aguentar mais. Já estamos bem longe do perigo."
Assim todos fizeram, desceram até ao nível das copas e sobrevoaram até ao rio, pois já estavam todos cansados da fuga.
"Como é que querem fazer?" pergunta Eragon "ficamos aqui ou atacamo-los?"

14 janeiro 2006

07 janeiro 2006

Experimenta clicar em "next" no topo direito de um blog qualquer para ver onde vão parar.

Eu fui parar a http://apontamentos.blogspot.com/
Este blog não dá para fazer isto.

04 janeiro 2006

Parabéns Louis Braille

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03 janeiro 2006

“Lunar Park”

, já os pelinhos da barriga se eriçavam, quando decidiu baixar a camisola de lã. O vulto aproximava-se cada vez mais e Sara tentava ver quem era, até que o vulto passou a ser o seu ex-namorado que nunca tinha frio e estava de calções e t-shirt, como anda todo o ano.
"Que estás a fazer por aqui?" pergunta Sara.
"A minha namorada deixou-me outra vez. Encontrei-a com outro na minha cama."
"Queres desabafar?"

01 janeiro 2006

"O Livro de Kakuro"

"Ao contrário de muitos matemáticos e aritméticos atestam, o número 27 não é só um número impar, mas sim um número infinito, pois com ele se pode desdobrar em outros números, quer inteiros que fraccionários. Este número também tem uma importância na comunidade judaica, por significar Pai Pedra, em que o "2" é Pai e o "7" significa Pedra. O significado de Pai Pedra remonta ao tempo anterior ao profeta Maomé. Foi o caminho para a criação do profeta."