28 janeiro 2010

O viajante cego

É preciso ter azar. Taparam-me os olhos, logo o meu sentido mais apurado.
Sei que estou numa selva, pois sinto a humidade e ouço os barulhos de animais. E é de dia, mesmo estando húmido, sinto o calor do sol. As pingas de suor já caem.
A floresta deve ser densa, porque já e bateram todas as folhas do mundo no braço e nas mãos. De certo choveu porque tenho as mãos molhadas, detesto mãos molhadas.
Peço desculpa estou constipado.

Sem comentários: